Agência ZeroUm1 de mai. de 20213 min para lerAs Três Cores que traduzem TradiçãoSérie Paixão do Torcedor Carioca.Foto: Divulgação - Fluminense FC.Poucos minutos antes do nada, fez-se tudo. E, assim, surgia o Fluminense FC. Digno das palavras de Nelson Rodrigues, encarnado com as frases de Lamartine Babo que entoam seu hino na vida de cada um de seus torcedores. A história, até aqui, e - de fato - nos mostra que eles têm amor pelo tricolor. Pelo time de Guerreiros, abençoado por tantos e tantas vezes campeão. Hoje, vamos falar daquilo que impulsiona o sentimento de muitos.A paixão do torcedor pelo seu time, por sinal, é algo que transcende qualquer explicação natural, racional, pois está no domínio do sentir. É aquilo que arrepia a pele, que nos confere nós na garganta. E se demonstra naquele grito contido por vezes quando o revés assusta. Mas facilmente identificado quando o grito é libertado, com fervor e imenso desespero, dignos dos que querem ser vistos e lembrados como torcedores do pavilhão.Marcelle Cristina. Arquivo pessoal.A Agência ZeroUm entrevistou dois apaixonados tricolores para entender um pouco da dimensão que é torcer pelo Fluminense. Marcelle Cristina, 27, relata que o Flu é mais que um clube, é um sentimento capaz de emoções diversas e extremas, da alegria ao choro, de tocar o impossível diversas vezes e acreditar até o fim. Este sentimento começou em sua família, sendo acompanhado por pelo menos três gerações. A experiência iniciada por jovens nas Laranjeiras, no que depender dela, será multiplicada também para seus filhos. A força deste amor, segundo a torcedora, surgiu ao longo de uma caminhada ao título:"Em 2007, na campanha da Copa do Brasil, lembro que não entendia absolutamente nada sobre futebol e via meu pai comemorando cada jogo, cada vitória. E no jogo contra o Figueirense, que nos deu o título, a alegria e a emoção dele me contagiou. Foi, aí, o início desse amor. Digo amor pois paixão é algo passageiro, o amor é o que fica. E tem que amar muito um clube para aguentar todos os altos e baixos "Para Marildo Mendes, 35, o início desta trajetória também foi familiar, com a influência de seus tios Maurício e Antônio, além de seu bisavô Claudionor Tota que não chegou a conhecer. Ele relata que tudo na vida começa como uma paixão, ao amadurecer, torna-se eterno. Assim, o Fluminense é como um ente, um membro da família que é presente em todos seus dias. O amor declarado ficou evidente no jovem torcedor logo aos 4 anos de idade:"O ano era 1990, o jogo Fluminense x América nas Laranjeiras, foi a primeira vez que vi o Fluminense jogar. Mesmo com apenas 4 anos, da minha forma, eu entendi o sentimento. Ser tricolor é diferente!"Mas ser torcedor não é apenas celebrar. Marcelle se recorda da caminhada na Libertadores de 2008, um sentimento maior havia tomado conta dela. Foi uma competição em que pôde viver um misto de sentimentos a cada jogo, a cada grito de gol e de reviravoltas. Ela se deu conta que o Fluminense estava eternizado em seu coração. Aliás, a Libertadores foi tão marcante para os dois que ambos elegeram o Gol de Dodô como o mais bonito. Marildo, por sua vez, recorda a dificuldade que foi experimentar a Série C, entende a razão de muitos não falarem deste tema, porém ressalta este momento como importante na reconstrução do clube. Renascido, voltou forte e conquistou mais 2 títulos brasileiros. Sendo, neste recorte, reposicionado nos cenários nacional e internacional.Vestir a camisa de um dos clubes mais tradicionais do país é um desafio digno de poucos. E, para um time com tanta história, pedimos aos torcedores que pudessem montar suas seleções de todos os tempos:MarcelleCastilho, Mariano, Thiago Silva, Pinheiro e Marcelo. Deco, Assis e Conca. Washington, Waldo e Fred. Técnico: Telê Santana.MarildoCastilho, Carlos Alberto Torres, Thiago Silva, Edinho e Branco. Marcão, Delei, Deco e Assis. Romerito e Fred. Reservas imediatos Ézio e Washington (casal 20). Técnico: Carlos Alberto Parreira. Os atletas, em campo, vestem-se da mística, da magia e tradição honrando a história da instituição. Das arquibancadas e, neste momento, de modo virtual, sua torcida não cansa de repetir que não existiria sem seu clube de coração. Ser Fluminense, dentre as diversas verdades que podem existir, é saber que a eternidade te presenteia a cada gol, a cada jogo e a cada título.Bruno VelascoAgência ZeroUm
Série Paixão do Torcedor Carioca.Foto: Divulgação - Fluminense FC.Poucos minutos antes do nada, fez-se tudo. E, assim, surgia o Fluminense FC. Digno das palavras de Nelson Rodrigues, encarnado com as frases de Lamartine Babo que entoam seu hino na vida de cada um de seus torcedores. A história, até aqui, e - de fato - nos mostra que eles têm amor pelo tricolor. Pelo time de Guerreiros, abençoado por tantos e tantas vezes campeão. Hoje, vamos falar daquilo que impulsiona o sentimento de muitos.A paixão do torcedor pelo seu time, por sinal, é algo que transcende qualquer explicação natural, racional, pois está no domínio do sentir. É aquilo que arrepia a pele, que nos confere nós na garganta. E se demonstra naquele grito contido por vezes quando o revés assusta. Mas facilmente identificado quando o grito é libertado, com fervor e imenso desespero, dignos dos que querem ser vistos e lembrados como torcedores do pavilhão.Marcelle Cristina. Arquivo pessoal.A Agência ZeroUm entrevistou dois apaixonados tricolores para entender um pouco da dimensão que é torcer pelo Fluminense. Marcelle Cristina, 27, relata que o Flu é mais que um clube, é um sentimento capaz de emoções diversas e extremas, da alegria ao choro, de tocar o impossível diversas vezes e acreditar até o fim. Este sentimento começou em sua família, sendo acompanhado por pelo menos três gerações. A experiência iniciada por jovens nas Laranjeiras, no que depender dela, será multiplicada também para seus filhos. A força deste amor, segundo a torcedora, surgiu ao longo de uma caminhada ao título:"Em 2007, na campanha da Copa do Brasil, lembro que não entendia absolutamente nada sobre futebol e via meu pai comemorando cada jogo, cada vitória. E no jogo contra o Figueirense, que nos deu o título, a alegria e a emoção dele me contagiou. Foi, aí, o início desse amor. Digo amor pois paixão é algo passageiro, o amor é o que fica. E tem que amar muito um clube para aguentar todos os altos e baixos "Para Marildo Mendes, 35, o início desta trajetória também foi familiar, com a influência de seus tios Maurício e Antônio, além de seu bisavô Claudionor Tota que não chegou a conhecer. Ele relata que tudo na vida começa como uma paixão, ao amadurecer, torna-se eterno. Assim, o Fluminense é como um ente, um membro da família que é presente em todos seus dias. O amor declarado ficou evidente no jovem torcedor logo aos 4 anos de idade:"O ano era 1990, o jogo Fluminense x América nas Laranjeiras, foi a primeira vez que vi o Fluminense jogar. Mesmo com apenas 4 anos, da minha forma, eu entendi o sentimento. Ser tricolor é diferente!"Mas ser torcedor não é apenas celebrar. Marcelle se recorda da caminhada na Libertadores de 2008, um sentimento maior havia tomado conta dela. Foi uma competição em que pôde viver um misto de sentimentos a cada jogo, a cada grito de gol e de reviravoltas. Ela se deu conta que o Fluminense estava eternizado em seu coração. Aliás, a Libertadores foi tão marcante para os dois que ambos elegeram o Gol de Dodô como o mais bonito. Marildo, por sua vez, recorda a dificuldade que foi experimentar a Série C, entende a razão de muitos não falarem deste tema, porém ressalta este momento como importante na reconstrução do clube. Renascido, voltou forte e conquistou mais 2 títulos brasileiros. Sendo, neste recorte, reposicionado nos cenários nacional e internacional.Vestir a camisa de um dos clubes mais tradicionais do país é um desafio digno de poucos. E, para um time com tanta história, pedimos aos torcedores que pudessem montar suas seleções de todos os tempos:MarcelleCastilho, Mariano, Thiago Silva, Pinheiro e Marcelo. Deco, Assis e Conca. Washington, Waldo e Fred. Técnico: Telê Santana.MarildoCastilho, Carlos Alberto Torres, Thiago Silva, Edinho e Branco. Marcão, Delei, Deco e Assis. Romerito e Fred. Reservas imediatos Ézio e Washington (casal 20). Técnico: Carlos Alberto Parreira. Os atletas, em campo, vestem-se da mística, da magia e tradição honrando a história da instituição. Das arquibancadas e, neste momento, de modo virtual, sua torcida não cansa de repetir que não existiria sem seu clube de coração. Ser Fluminense, dentre as diversas verdades que podem existir, é saber que a eternidade te presenteia a cada gol, a cada jogo e a cada título.Bruno VelascoAgência ZeroUm