Agência ZeroUm15 de dez. de 20212 min de leituraHerpes Zoster, o que é?Você já teve Herpes zoster, popularmente conhecido como cobreiro? Sabe quando suspeitar e o que fazer para prevenir? Foto: Cottonbro - Pexels.Herpes Zoster é uma doença mais comum do que as pessoas imaginam. Estima-se que 20% das pessoas terão um episódio de Zoster em algum momento da vida.O Herpes Zoster é causado pelo vírus varicela zoster ou herpes vírus humano tipo 3, que é o mesmo que causa a catapora. A catapora (ou varicela) é a primo-infecção, ou seja, é o primeiro contato do nosso corpo com o vírus e, geralmente, acontece na infância. Depois que a varicela passa, o vírus continua em latência dentro do organismo por anos, alojado em um gânglio nervoso. Em determinado momento, esse vírus, que estava dormente, pode reativar, causando o Herpes Zoster e isso costuma acontecer em situações em que há queda da imunidade. Pessoas que possuem mais chances de desenvolver:idosos;portadores de doenças que prejudicam o sistema imunológico, como AIDS, lúpus e câncer;pessoas em uso de medicamentos imunossupressores e quimioterapia.Os primeiros sintomas costumam ser dor, ardor, coceira ou formigamento e vem antes do aparecimento das lesões de pele.Poucos dias depois, surgem, na pele, vesículas que são pequenas bolhas. A principal característica é que essas vesículas são agrupadas e bem localizadas. As lesões são restritas a uma área do corpo, afetando só um lado e não ultrapassam a linha média. O local afetado corresponde à parte da pele relacionada ao nervo onde o vírus estava latente. Enquanto as bolhas estão com conteúdo líquido, a doença é transmissível e o vírus pode contaminar outras pessoas.Existe alguma forma de prevenção? Sim! Existe prevenção por meio de vacinas. A vacina da catapora, indicada para crianças entre 1 e 12 anos, previne a primo-infecção pelo vírus e, consequentemente, a reativação dele no futuro. E a vacina para Herpes Zoster pode ser feita em adultos a partir dos 50 anos, inclusive naqueles que já tiveram a doença. A eficácia da vacina chega a 70%. Está disponível no Brasil desde 2014, mas ainda não faz parte do calendário nacional de imunizações gratuitas.Fonte: Brasil 61
Você já teve Herpes zoster, popularmente conhecido como cobreiro? Sabe quando suspeitar e o que fazer para prevenir? Foto: Cottonbro - Pexels.Herpes Zoster é uma doença mais comum do que as pessoas imaginam. Estima-se que 20% das pessoas terão um episódio de Zoster em algum momento da vida.O Herpes Zoster é causado pelo vírus varicela zoster ou herpes vírus humano tipo 3, que é o mesmo que causa a catapora. A catapora (ou varicela) é a primo-infecção, ou seja, é o primeiro contato do nosso corpo com o vírus e, geralmente, acontece na infância. Depois que a varicela passa, o vírus continua em latência dentro do organismo por anos, alojado em um gânglio nervoso. Em determinado momento, esse vírus, que estava dormente, pode reativar, causando o Herpes Zoster e isso costuma acontecer em situações em que há queda da imunidade. Pessoas que possuem mais chances de desenvolver:idosos;portadores de doenças que prejudicam o sistema imunológico, como AIDS, lúpus e câncer;pessoas em uso de medicamentos imunossupressores e quimioterapia.Os primeiros sintomas costumam ser dor, ardor, coceira ou formigamento e vem antes do aparecimento das lesões de pele.Poucos dias depois, surgem, na pele, vesículas que são pequenas bolhas. A principal característica é que essas vesículas são agrupadas e bem localizadas. As lesões são restritas a uma área do corpo, afetando só um lado e não ultrapassam a linha média. O local afetado corresponde à parte da pele relacionada ao nervo onde o vírus estava latente. Enquanto as bolhas estão com conteúdo líquido, a doença é transmissível e o vírus pode contaminar outras pessoas.Existe alguma forma de prevenção? Sim! Existe prevenção por meio de vacinas. A vacina da catapora, indicada para crianças entre 1 e 12 anos, previne a primo-infecção pelo vírus e, consequentemente, a reativação dele no futuro. E a vacina para Herpes Zoster pode ser feita em adultos a partir dos 50 anos, inclusive naqueles que já tiveram a doença. A eficácia da vacina chega a 70%. Está disponível no Brasil desde 2014, mas ainda não faz parte do calendário nacional de imunizações gratuitas.Fonte: Brasil 61