Agência ZeroUm24 de jun. de 20211 min de leituraO ainda atual rock dos anos 80Inspirações ainda sobram. O que escreveriam as bandas daquela época se estivessem em atividade hoje em dia?Foto: Sam Moqadam - Unsplash A genialidade do Rock Brasileiro não acabou. Mas de certo encontra-se adormecida. Não estamos privados de grandes bandas, nem de grandes letristas. Apenas dois geniais nos deixaram. Vivemos um momento além dos legados de Renato Russo e Cazuza. E sentimos falta desta parte que se mostra ausente nos dias de hoje.A contemporaneidade das letras nascidas nos anos 80 que ganharam as ruas e se tornaram hino de uma geração ainda ecoam e fazem sentido em pleno ano de 2021. Vivemos um Brasil que fervilha, que caminha sem rumo. E sem banda. Órfãos dos Engenheiros do Hawaii, dos Titãs, da Plebe Rude, do Barão Vermelho, dos Paralamas, de Uns e Outros, do Capital Inicial, do Ira!. Estamos órfãos de compositores capazes de sentir o momento e traduzir isso em letra, em música. Em reinvindicação. O rock brasileiro ganhou uma identidade expressiva e relevante com a Geração 80, a nova tropicália ao son de guitarras que contestavam o cenário então presente, o regime social imposto, as questões sociais necessárias.O espaço existe, mas falta engajamento. Falta posicionamento, falta atitude de toda uma geração. Os filhos da revolução adormeceram. Os netos não a entendem como tal. E, talvez, por isso a Geração 80 do Rock Brasileiro ainda seja muito celebrada e cultuada. O rock perdeu espaço, perdeu mídia nas Tvs e Rádios, voltou ao lado b, para o underground de onde esperamos que ressurja no país com a força e a pujança das bandeiras que precisamos empunhar.Bruno Velasco Agência ZeroUm
Inspirações ainda sobram. O que escreveriam as bandas daquela época se estivessem em atividade hoje em dia?Foto: Sam Moqadam - Unsplash A genialidade do Rock Brasileiro não acabou. Mas de certo encontra-se adormecida. Não estamos privados de grandes bandas, nem de grandes letristas. Apenas dois geniais nos deixaram. Vivemos um momento além dos legados de Renato Russo e Cazuza. E sentimos falta desta parte que se mostra ausente nos dias de hoje.A contemporaneidade das letras nascidas nos anos 80 que ganharam as ruas e se tornaram hino de uma geração ainda ecoam e fazem sentido em pleno ano de 2021. Vivemos um Brasil que fervilha, que caminha sem rumo. E sem banda. Órfãos dos Engenheiros do Hawaii, dos Titãs, da Plebe Rude, do Barão Vermelho, dos Paralamas, de Uns e Outros, do Capital Inicial, do Ira!. Estamos órfãos de compositores capazes de sentir o momento e traduzir isso em letra, em música. Em reinvindicação. O rock brasileiro ganhou uma identidade expressiva e relevante com a Geração 80, a nova tropicália ao son de guitarras que contestavam o cenário então presente, o regime social imposto, as questões sociais necessárias.O espaço existe, mas falta engajamento. Falta posicionamento, falta atitude de toda uma geração. Os filhos da revolução adormeceram. Os netos não a entendem como tal. E, talvez, por isso a Geração 80 do Rock Brasileiro ainda seja muito celebrada e cultuada. O rock perdeu espaço, perdeu mídia nas Tvs e Rádios, voltou ao lado b, para o underground de onde esperamos que ressurja no país com a força e a pujança das bandeiras que precisamos empunhar.Bruno Velasco Agência ZeroUm