babiinah12 de set. de 20207 min de leituraRedes Sociais como um lugar solidárioAtualizado: 19 de mai. de 2021O poder das redes quando são utilizadas para fomentar o bemQuando o assunto é redes sociais geralmente o que ganha mais destaque são os discursos de ódio e fake news. Contudo, existe um movimento crescente de solidariedade que pode ser capaz de reescrever o papel das redes sociais. Um exemplo disso são as Vaquinhas Virtuais, as #Hastags do bem, e os compartilhamentos de conteúdo no Instagram e no Twitter para ajudar pessoas. Exemplo o caso do boxeador que ira vender sua medalha pois estava sem emprego. Afinal, qual o papel, como era o mundo, e qual era a intenção (presumida) das redes sociais quando foram criadas? Hoje, quais são as oportunidades para fazermos das redes sociais um lugar bom e de solidariedade? Quando você pensa em redes sociais, qual a primeira coisa que surge em sua mente? Temos certeza que ‘fake news’ e discursos de ódio foram uma das opções de tema que surgiram. Afinal, na internet — mais especificamente nas redes sociais — o que mais vemos é o ódio gratuito das pessoas para qualquer assunto, sendo até difícil imaginar como seria se fosse diferente. A internet e as redes sociais sempre foram muito benéficas do seu jeito, se tornando ainda mais importante durante essa quarentena. Quem está passando o isolamento sozinho, pode contar com as ferramentas on-line para conversar com a família e amigos, aproximando mais quem não pode estar junto. As pessoas vêm adotando novas técnicas para ‘sobreviver’ ao coronavírus, uma forma de melhorar os laços pessoais e desfrutar de momentos mais leves em casa. E é no meio desse cenário em que estamos vivendo, que movimentos de solidariedade vem ganhando cada vez mais destaque, dando esperança de um espaço on-line menos tóxico, capaz de nos mostrar uma outra face das redes sociais. Ótimos exemplos disso são as Vaquinhas Virtuais, as #Hashtags do bem e a grande republicação de conteúdos no Instagram e no Twitter com a intenção de ajudar pessoas. Com a pandemia, temos sido capazes de ver indivíduos ainda mais empenhados em ajudar uns aos outros, dedicados a propagar o bem. Tem sido uma experiência boa ter acesso às redes sociais e presenciar menos conflitos e brigas on-lines, tornando o uso das redes algo bem mais leve e divertido, como deveria ser desde o início. Sem dúvida alguma, ver essas boas ações em meio ao surto de coronavírus, nos deixam mais esperançosos para um futuro melhor.Afinal de contas, por causa do isolamento social, muitas pessoas acabaram por perder suas fontes de renda, sendo obrigadas a depender de doações. Essas campanhas do bem — que usam as redes sociais para divulgação, graças ao grande número de usuários — conquistam notoriedade, fazendo com que os discursos de ódio diminuam e foquemos no que realmente importa, ajudar quem precisa. Somos seres sociais, sensíveis a tudo e qualquer coisa, e estar disposto a auxiliar quem precisa faz com que mostremos a importância do fazer o bem, o que graças a internet e — consequentemente — às redes sociais, temos mais oportunidades e opções para amparar pessoas necessitadas nesse tempo de pandemia. O mundo antes e depois das redes sociais Com o surgimento da internet e aprimoramento da tecnologia a facilidade acerca da comunicação ganhou a atenção do mundo, com isso as redes sociais foram criadas. Seu intuito inicial, era o de conectar pessoas de forma mais fácil e rápida, onde os indivíduos se conectam por gostos em comum e preferências. Instagram, Twitter e Facebook são só alguns exemplos de plataformas sociais, de inúmeras que existem internet afora. Com isso em mente, conseguimos entender o porquê da fama dessas redes sociais, que por muito tempo fez seu papel corretamente. Contudo, em algum momento do percurso, as pessoas começaram a levar a liberdade de expressão muito a sério, fazendo com que as redes sociais se tornassem um lugar tóxico e nada saudável de se ficar. Entretanto, como dito acima, há males que vem para o bem. Com o surto de coronavírus as redes sociais têm dado espaço para boas ações, e a facilidade de comunicação colaborando com as campanhas on-line. Uma vez que por conta do isolamento social, não podemos estar ajudando presencialmente, ter a possibilidade de estar engajado nessas ferramentas on-line, se tornou uma forma de ajudarmos e seguirmos em frente. Não está no grupo de risco e quer ajudar? Existem inúmeras formas de ajudar ao próximo durante a quarentena, pode ir desde ajudar o vizinho mais idoso com as compras, até as redes de solidariedade divulgadas nas redes sociais. O importante é mostrar o senso de solidariedade em meio a essa pandemia, afinal não é necessário estar presencialmente em um determinado lugar para poder dar apoio social. Você pode buscar por campanhas on-line que irão explicar as melhores formas de ajudar, como, por exemplo, a ‘Pandemia do Bem’, que foi criada com o intuito de espalhar o bem. O projeto conta com a distribuição de alimentos, lanches e até mesmo roupas. Com todos os cuidados necessários, os voluntários vão às ruas para ajudar quem precisa em um gesto de solidariedade. Quer ajudar? É só entrar em contato com a página deles no Facebook ou Instagram. O projeto ‘Ação do Bem’ foi matéria do G1, por chamar a atenção com a doação de 500 máscaras especiais para surdos. Por conta a pandemia, o uso de máscaras se tornou obrigatório, sendo essencial na luta contra coronavírus, porém, tal objeto é uma dificuldade para os deficientes auditivos. Para ajudar essas pessoas, a ‘Ação do Bem’ fez uma doação de 500 máscaras de material transparente que possibilita a leitura labial. Você pode entrar em contato com a campanha e ajudar também, afinal toda ajuda é bem vinda quando queremos ajudar o próximo. O telefone para contato com a ‘Ação do Bem’ e ajuda com dinheiro ou material para confecção das máscaras é (61) 98448-4365.Projeto Pretas RuasEquipe Pretas Ruas. Foto: Pretas Ruas.Além desses projetos, também conhecemos o “Coletivo Pretas Ruas”, projeto que nasceu em novembro de 2019, e que durante a pandemia do coronavírus têm ajudado com a distribuição de Kit Higiene e Kit Lanche para moradores de rua no Rio de Janeiro, confira a entrevista que realizamos com a Pamella Oliveira, uma das idealizadoras do projeto. O que é o Pretas? O Pretas Ruas é um coletivo idealizado por mulheres negras, que tem como missão oportunizar que mulheres, principalmente mulheres negras que se encontram em situação de rua e abrigo possam ocupar mais espaços além das ruas, contribuindo para o resgate de suas identidades, autoestima e buscando fortalecê-las para que sejam protagonistas de suas escolhas. Queríamos criar algo que mudasse a realidade dessas mulheres e ressignificar o sentido de rua, de cidade. A gente surge para cuidar dessas mulheres de rua, abrigos e vulnerabilidade sócio-econômicas, mas principalmente de rua e abrigos pois sabemos que não existem políticas públicas para essas mulheres. A questão da menstruação, saúde sexual, abusos que essas mulheres sofrem. A gente quer muito trabalhar esses direitos com as atividades que temos feito, é óbvio que fazemos entregas de kit e de alimento mas, a gente também tem um propósito não é só a entrega pela entrega. E nossas ações sociais a gente faz com todos que estão na rua, não apenas mulheres. Em fevereiro fizemos o evento “Dia de Rainha” para resgatar a feminilidade e autoestima das mulheres de forma mais superficial para quebrar o gelo e deixá-las mais animadas. Como a pandemia afetou o projeto? A gente tinha um plano lindo, maravilhoso sem pandemia que a gente faria um ‘psicodrama’ com essas mulheres, porque muitas vezes elas não vão falar né?! Elas são muito acuadas, mas a gente ia dramatizar algumas situações para perceber os perfis e o que poderíamos fazer com isso. A gente tinha algumas psicólogas ajudando e a íamos implementar oficinas comportamentais, pois não tem como oferecer trabalho, cursos sem entender o comportamento delas e sem entender o motivo delas estarem ali. Só que a pandemia mudou tudo, e não conseguimos implementar nada do planejado. O que fizeram para se adaptar?Entrega. Foto: Pretas Ruas.Na pandemia vimos os projetos que temos como referência aqui no Rio se movimentando e a gente quis ajudar e pensamos em ‘Kit lanche’, porque os outros projetos já levam comida mas não tinha ninguém levando outras coisas que também são necessárias. A gente leva sabão, papel higiênico, absorvente para mulheres, são itens essenciais né. E com as doações que a gente foi recebendo a gente aumentava o kit e ele ficava mais completo. Em abril e maio conseguimos entregar um KIT completo, em junho o KIT já diminuiu e foi mais básico. No geral, as doações que recebemos foram bem orgânicas sabe? Pedimos pra um, pra outro, ou algum projeto que recebia um lote muito grande distribuía pra gente e pelas rede sociais. E, também fizemos uma campanha ‘Solidariedade nas Ruas” para distribuir 300 kits lanche e higiene. Como está sendo o trabalho com as redes sociais? Lançamos as redes em janeiro de 2020, mas a gente já tinha um projeto de planejamento e organização desde novembro de 2019. Começamos com o instagram que veio para ajudar a implementar os projetos que já tínhamos escrito e planejados para fevereiro. Com aquela campanha de ocupar o instagram de pessoas famosas ou influenciadoras, recebemos um apoio de um casal do perfil “Get Outside BR” e eles deixaram a gente falar um pouco sobre o projeto e divulgar a campanha. E acho que isso foi algo que ajudou a dar mais visibilidade para o projeto, a gente deslanchou e ficou confortável. Em junho, a gente doou mais de 600 kits, foi um bom mês e foi quando eles fizeram essa parceria. Essa foi a entrevista com a Pamella Oliveira, advogada e umas das fundadoras do Coletivo Pretas Ruas. Além de tudo isso, você pode acompanhar as redes sociais do projeto, lá elas realizam lives e compartilham diversas fotos e conteúdos sobre o trabalho realizado. Para finalizar!Essas ações são provas o suficiente de que podemos fazer um uso mais sensato das redes sociais e divulgar o bem, provando que nem tudo está perdido. As redes sociais sempre vão ser um divisor de águas, deixando grupos espalhados por toda internet e não vai ser de um dia para o outro que as brigas, discursos de ódio irão terminar, porém, os últimos acontecimentos são o pontapé inicial para a mudança. O que antes tinha um único objetivo, hoje nos dá mil outras opções, uma delas sendo mostrar nosso lado mais humano e solidário.Não pare por aqui, confira também os outros artigos sobre coronavírus que a equipe da Agência ZeroUm preparou. Bárbara InahJornalista, especialista em marketing digital e criação de conteúdo para Agência ZeroUm
O poder das redes quando são utilizadas para fomentar o bemQuando o assunto é redes sociais geralmente o que ganha mais destaque são os discursos de ódio e fake news. Contudo, existe um movimento crescente de solidariedade que pode ser capaz de reescrever o papel das redes sociais. Um exemplo disso são as Vaquinhas Virtuais, as #Hastags do bem, e os compartilhamentos de conteúdo no Instagram e no Twitter para ajudar pessoas. Exemplo o caso do boxeador que ira vender sua medalha pois estava sem emprego. Afinal, qual o papel, como era o mundo, e qual era a intenção (presumida) das redes sociais quando foram criadas? Hoje, quais são as oportunidades para fazermos das redes sociais um lugar bom e de solidariedade? Quando você pensa em redes sociais, qual a primeira coisa que surge em sua mente? Temos certeza que ‘fake news’ e discursos de ódio foram uma das opções de tema que surgiram. Afinal, na internet — mais especificamente nas redes sociais — o que mais vemos é o ódio gratuito das pessoas para qualquer assunto, sendo até difícil imaginar como seria se fosse diferente. A internet e as redes sociais sempre foram muito benéficas do seu jeito, se tornando ainda mais importante durante essa quarentena. Quem está passando o isolamento sozinho, pode contar com as ferramentas on-line para conversar com a família e amigos, aproximando mais quem não pode estar junto. As pessoas vêm adotando novas técnicas para ‘sobreviver’ ao coronavírus, uma forma de melhorar os laços pessoais e desfrutar de momentos mais leves em casa. E é no meio desse cenário em que estamos vivendo, que movimentos de solidariedade vem ganhando cada vez mais destaque, dando esperança de um espaço on-line menos tóxico, capaz de nos mostrar uma outra face das redes sociais. Ótimos exemplos disso são as Vaquinhas Virtuais, as #Hashtags do bem e a grande republicação de conteúdos no Instagram e no Twitter com a intenção de ajudar pessoas. Com a pandemia, temos sido capazes de ver indivíduos ainda mais empenhados em ajudar uns aos outros, dedicados a propagar o bem. Tem sido uma experiência boa ter acesso às redes sociais e presenciar menos conflitos e brigas on-lines, tornando o uso das redes algo bem mais leve e divertido, como deveria ser desde o início. Sem dúvida alguma, ver essas boas ações em meio ao surto de coronavírus, nos deixam mais esperançosos para um futuro melhor.Afinal de contas, por causa do isolamento social, muitas pessoas acabaram por perder suas fontes de renda, sendo obrigadas a depender de doações. Essas campanhas do bem — que usam as redes sociais para divulgação, graças ao grande número de usuários — conquistam notoriedade, fazendo com que os discursos de ódio diminuam e foquemos no que realmente importa, ajudar quem precisa. Somos seres sociais, sensíveis a tudo e qualquer coisa, e estar disposto a auxiliar quem precisa faz com que mostremos a importância do fazer o bem, o que graças a internet e — consequentemente — às redes sociais, temos mais oportunidades e opções para amparar pessoas necessitadas nesse tempo de pandemia. O mundo antes e depois das redes sociais Com o surgimento da internet e aprimoramento da tecnologia a facilidade acerca da comunicação ganhou a atenção do mundo, com isso as redes sociais foram criadas. Seu intuito inicial, era o de conectar pessoas de forma mais fácil e rápida, onde os indivíduos se conectam por gostos em comum e preferências. Instagram, Twitter e Facebook são só alguns exemplos de plataformas sociais, de inúmeras que existem internet afora. Com isso em mente, conseguimos entender o porquê da fama dessas redes sociais, que por muito tempo fez seu papel corretamente. Contudo, em algum momento do percurso, as pessoas começaram a levar a liberdade de expressão muito a sério, fazendo com que as redes sociais se tornassem um lugar tóxico e nada saudável de se ficar. Entretanto, como dito acima, há males que vem para o bem. Com o surto de coronavírus as redes sociais têm dado espaço para boas ações, e a facilidade de comunicação colaborando com as campanhas on-line. Uma vez que por conta do isolamento social, não podemos estar ajudando presencialmente, ter a possibilidade de estar engajado nessas ferramentas on-line, se tornou uma forma de ajudarmos e seguirmos em frente. Não está no grupo de risco e quer ajudar? Existem inúmeras formas de ajudar ao próximo durante a quarentena, pode ir desde ajudar o vizinho mais idoso com as compras, até as redes de solidariedade divulgadas nas redes sociais. O importante é mostrar o senso de solidariedade em meio a essa pandemia, afinal não é necessário estar presencialmente em um determinado lugar para poder dar apoio social. Você pode buscar por campanhas on-line que irão explicar as melhores formas de ajudar, como, por exemplo, a ‘Pandemia do Bem’, que foi criada com o intuito de espalhar o bem. O projeto conta com a distribuição de alimentos, lanches e até mesmo roupas. Com todos os cuidados necessários, os voluntários vão às ruas para ajudar quem precisa em um gesto de solidariedade. Quer ajudar? É só entrar em contato com a página deles no Facebook ou Instagram. O projeto ‘Ação do Bem’ foi matéria do G1, por chamar a atenção com a doação de 500 máscaras especiais para surdos. Por conta a pandemia, o uso de máscaras se tornou obrigatório, sendo essencial na luta contra coronavírus, porém, tal objeto é uma dificuldade para os deficientes auditivos. Para ajudar essas pessoas, a ‘Ação do Bem’ fez uma doação de 500 máscaras de material transparente que possibilita a leitura labial. Você pode entrar em contato com a campanha e ajudar também, afinal toda ajuda é bem vinda quando queremos ajudar o próximo. O telefone para contato com a ‘Ação do Bem’ e ajuda com dinheiro ou material para confecção das máscaras é (61) 98448-4365.Projeto Pretas RuasEquipe Pretas Ruas. Foto: Pretas Ruas.Além desses projetos, também conhecemos o “Coletivo Pretas Ruas”, projeto que nasceu em novembro de 2019, e que durante a pandemia do coronavírus têm ajudado com a distribuição de Kit Higiene e Kit Lanche para moradores de rua no Rio de Janeiro, confira a entrevista que realizamos com a Pamella Oliveira, uma das idealizadoras do projeto. O que é o Pretas? O Pretas Ruas é um coletivo idealizado por mulheres negras, que tem como missão oportunizar que mulheres, principalmente mulheres negras que se encontram em situação de rua e abrigo possam ocupar mais espaços além das ruas, contribuindo para o resgate de suas identidades, autoestima e buscando fortalecê-las para que sejam protagonistas de suas escolhas. Queríamos criar algo que mudasse a realidade dessas mulheres e ressignificar o sentido de rua, de cidade. A gente surge para cuidar dessas mulheres de rua, abrigos e vulnerabilidade sócio-econômicas, mas principalmente de rua e abrigos pois sabemos que não existem políticas públicas para essas mulheres. A questão da menstruação, saúde sexual, abusos que essas mulheres sofrem. A gente quer muito trabalhar esses direitos com as atividades que temos feito, é óbvio que fazemos entregas de kit e de alimento mas, a gente também tem um propósito não é só a entrega pela entrega. E nossas ações sociais a gente faz com todos que estão na rua, não apenas mulheres. Em fevereiro fizemos o evento “Dia de Rainha” para resgatar a feminilidade e autoestima das mulheres de forma mais superficial para quebrar o gelo e deixá-las mais animadas. Como a pandemia afetou o projeto? A gente tinha um plano lindo, maravilhoso sem pandemia que a gente faria um ‘psicodrama’ com essas mulheres, porque muitas vezes elas não vão falar né?! Elas são muito acuadas, mas a gente ia dramatizar algumas situações para perceber os perfis e o que poderíamos fazer com isso. A gente tinha algumas psicólogas ajudando e a íamos implementar oficinas comportamentais, pois não tem como oferecer trabalho, cursos sem entender o comportamento delas e sem entender o motivo delas estarem ali. Só que a pandemia mudou tudo, e não conseguimos implementar nada do planejado. O que fizeram para se adaptar?Entrega. Foto: Pretas Ruas.Na pandemia vimos os projetos que temos como referência aqui no Rio se movimentando e a gente quis ajudar e pensamos em ‘Kit lanche’, porque os outros projetos já levam comida mas não tinha ninguém levando outras coisas que também são necessárias. A gente leva sabão, papel higiênico, absorvente para mulheres, são itens essenciais né. E com as doações que a gente foi recebendo a gente aumentava o kit e ele ficava mais completo. Em abril e maio conseguimos entregar um KIT completo, em junho o KIT já diminuiu e foi mais básico. No geral, as doações que recebemos foram bem orgânicas sabe? Pedimos pra um, pra outro, ou algum projeto que recebia um lote muito grande distribuía pra gente e pelas rede sociais. E, também fizemos uma campanha ‘Solidariedade nas Ruas” para distribuir 300 kits lanche e higiene. Como está sendo o trabalho com as redes sociais? Lançamos as redes em janeiro de 2020, mas a gente já tinha um projeto de planejamento e organização desde novembro de 2019. Começamos com o instagram que veio para ajudar a implementar os projetos que já tínhamos escrito e planejados para fevereiro. Com aquela campanha de ocupar o instagram de pessoas famosas ou influenciadoras, recebemos um apoio de um casal do perfil “Get Outside BR” e eles deixaram a gente falar um pouco sobre o projeto e divulgar a campanha. E acho que isso foi algo que ajudou a dar mais visibilidade para o projeto, a gente deslanchou e ficou confortável. Em junho, a gente doou mais de 600 kits, foi um bom mês e foi quando eles fizeram essa parceria. Essa foi a entrevista com a Pamella Oliveira, advogada e umas das fundadoras do Coletivo Pretas Ruas. Além de tudo isso, você pode acompanhar as redes sociais do projeto, lá elas realizam lives e compartilham diversas fotos e conteúdos sobre o trabalho realizado. Para finalizar!Essas ações são provas o suficiente de que podemos fazer um uso mais sensato das redes sociais e divulgar o bem, provando que nem tudo está perdido. As redes sociais sempre vão ser um divisor de águas, deixando grupos espalhados por toda internet e não vai ser de um dia para o outro que as brigas, discursos de ódio irão terminar, porém, os últimos acontecimentos são o pontapé inicial para a mudança. O que antes tinha um único objetivo, hoje nos dá mil outras opções, uma delas sendo mostrar nosso lado mais humano e solidário.Não pare por aqui, confira também os outros artigos sobre coronavírus que a equipe da Agência ZeroUm preparou. Bárbara InahJornalista, especialista em marketing digital e criação de conteúdo para Agência ZeroUm